terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Lançamentos Literários - Janeiro/2015: Editora Rocco

Postado por Unknown às 21:40
Oi, oi!


Primeiramente, já quero pedir desculpas pela formatação desse post. Eu não sei o que está acontecendo e já tentei de tudo, mas algumas partes não consigo deixar alinhado. 
Para não deixar vocês sem post eu vou colocar no site assim mesmo e tentarei mexer mais para arrumar depois. 

O primeiro post dos lançamentos do mês de Janeiro da Editora Rocco está aí!

#1: "Hotelles" de Emma Mars.
Sinopse: "Um quarto de hotel no meio da tarde, na sempre sedutora Paris, é o cenário escolhido por Emma Mars para contar a história de Annabelle, jovem jornalista que trabalha esporadicamente como acompanhante de luxo. Espécie de versão contemporânea de Bela da tarde, clássico de Luis Buñuel eternizado nos cinemas por Catherine Deneuve, Hotelles - Quarto 1 abre a trilógia erótica da autora, com uma trama que mistura romance, mistério e intrigas, temperada com uma boa dose de sensualidade. Aos 23 anos, Annabelle Lorand - conhecida como Elle - acaba de se formar em jornalismo e sonha com o cargo de apresentadora de TV. De origem humilde e sem condições de pagar pelo tratamento que pode salvar a vida de sua mãe, a jovem entra para a Belas da Noite, empresa que oferece serviço de acompanhantes para clientes classe A. A jovem se encontra com os clientes no Hôtel des Charmes, onde cada quarto é dedicado a uma famosa cortesã do passado. É no Hôtel que ela conhece o atraente David Barlet, um magnata dos meios de comunicação. Como em um conto de fadas, os dois se sentem atraídos e passam a se encontrar todos os dias, seguindo uma rotina que mescla luxo e romance. Algumas semanas depois, a surpresa: um pedido de casamento feito por David de forma quase cinematográfica. Na sequência, a oferta do emprego dos sonhos da jovem jornalista - apresentar o novo programa cultural da emissora do futuro marido. Mesmo feliz e perto de se tornar a Madame Barlet, Elle não consegue deixar de prestar serviço para a Belas da Noite sem ignorar os bilhetes anônimos que começa a receber, cujo autor parece acompanhar sua vida e compartilhar seus pensamentos mais íntimos. O Hôtel se torna o espaço no qual Elle vai se descobrindo como mulher, guiada pelas mensagens misteriosas que recebe. Presa a um arriscado e sedutor jogo sexual, Elle protagoniza uma história rica em detalhes picantes, sem cair na vulgaridade. Uma história surpreendente, que prende a atenção dos leitores até o fim."


#2: "Pura Dinamite" de Janet Evanovich
Sinopse: "As sonhadas férias no Havaí acabaram se tornando um verdadeiro pesadelo para Stephanie Plum, a atrapalhada caçadora de recompensas criada por Janet Evanovich. Não bastasse ter abandonado às pressas dois homens furiosos na ilha, tão logo pisou de volta em Trenton, passou a ser perseguida por pessoas que nunca tinha visto na vida, e sem ao menos saber por quê. Para completar a má fase, estava sem dinheiro e precisava voltar logo à ativa para colocar alguma coisa na geladeira de casa. Voltar ao trabalho significava ir até o ônibus que seu primo Vinnie havia comprado para instalar a empresa Agentes de Fiança e Captura Vincent Plum, onde Stephanie trabalha em busca de criminosos que não retornaram à polícia para renovar a fiança. O escritório foi instalado no ônibus depois que o antigo endereço foi destruído por um incêndio suspeito. A primeira surpresa desagradável surgiu ao chegar em casa, depois de um malsucedido primeiro dia de trabalho. À sua espera, dois supostos agentes do FBI, Lance Lancer e Sly Slasher. Eles estão interessados em uma fotografia. Stephanie lembrou-se vagamente de ter encontrado um envelope com uma foto mais cedo ao esvaziar a bolsa na casa da mãe. Envelope, fotografia, tudo foi parar no lixo. Foi o que ela informou aos dois tipos esquisitos parados na sua porta. Nem bem Stephanie se recuperou da visita de Lance e Sly, surgiram outros dois homens, também do FBI, atrás do mesmo envelope. Ela ficou então sabendo que o dono da fotografia estava sentado ao seu lado no avião que vinha do Havaí. Ela também foi informada que o vizinho de assento havia descido em Los Angeles e seu corpo foi encontrado em uma lata de lixo. Stephanie não podia acreditar que além de todos os problemas, ainda teria de lidar com mais este. Mesmo a contragosto, Stephanie foi obrigada a pedir ajuda a Morelli, um dos homens que havia deixado para trás no Havaí. Antes da viagem, Morelli havia assumido o status de namorado, mas agora Stephanie não sabia mais em que pé estava essa situação – especialmente depois de ter encontrado Ranger na viagem. Tudo ficou muito complicado e o melhor era deixar essa história para pensar mais tarde. Importante agora é descobrir por que todas essas pessoas estavam tão interessadas no envelope que havia ido parar em sua bolsa, sabe-se lá como.


#3: "Reze pelas mulheres roubadas" de Jennifer Clement
Sinopse: "Nas montanhas de Guerrero, México, como em outros recantos esquecidos pelos governos, não há homens entre os moradores. Quando adultos, eles partem para a cidade grande ou atravessam ilegalmente fronteiras, em busca do sonho americano. Lá, as mulheres devem se mascarar, se esconder ou até mesmo se mutilar, para ficarem menos femininas e passarem despercebidas aos olhos da elite do tráfico. À sombra da guerra travada diariamente, as jovens deixam de frequentar a escola, cortam seus cabelos e se escondem em buracos para salvar a própria vida. Contundente retrato do México atual – muito semelhante ao que acontece em outras paragens do planeta –,Reze pelas mulheres roubadas, da mexicana Jennifer Clement, é um relato escrito em tom de observação antropológica sobre a brutalidade da existência no mundo invisível. No livro, a protagonista Ladydi vê, aos onze anos, a melhor amiga, Paula, “mais bonita do que Jennifer Lopez”, ser roubada para o harém de jovens escravas de um chefe do narcotráfico. Nesse universo de solidão e miséria, as mulheres são deixadas para trás e precisam aprender a viver da forma mais incógnita possível. Enterram corpos de rapazes assassinados para que as aves de rapina não alertem policiais ou traficantes sobre a existência de meninas jovens. Congratulam-se quando uma menina nasce com lábio leporino, pois essa não será alvo dos traficantes. Homicídios não têm investigação da Justiça, a impunidade é a lei que a todos rege. Furtar objetos das casas onde faz faxina é rotina da mãe de Ladydi, uma mulher que carrega a mágoa de ter sido traída pelo marido com todas as moradoras do povoado, antes de ele partir definitivamente para os Estados Unidos, onde, certamente, formou uma nova família. Os únicos homens que convivem com as mulheres, esporadicamente, são professores totalmente desinteressados em ensinar as classes de meninas, todas disfarçadas como rapazes. A sobrevivência dita as regras locais. Batizada em homenagem à princesa Diana, desde pequena Ladydi se esconde num buraco camuflado perto de sua casa sempre que os traficantes surgem, em busca de informantes da polícia ou de jovens escravas sexuais. O desaparecimento de pessoas conhecidas não é lamentado por muito tempo. A oportunidade de ascensão social para Ladydi é trabalhar como babá na casa de alguém ligado ao tráfico em Acapulco, o que vai levá-la até a cadeia local, suspeita de cumplicidade por um assassinato, que ela mal sabe como foi cometido. Em seu caminho, encontra-se com variados tipos, que encaixam seus relatos na compreensão de uma rede intrincada de ilegalidades, que determinam a vida da camada inferior na pirâmide da sociedade. Sem qualquer julgamento moral sobre as atitudes dos personagens, Ladydi é a voz da inocência que denuncia a negligência política no cuidado de uma população. A narrativa forte tem a velocidade da vida em eterno movimento pela sobrevivência. Mais que isso, o romance traz a denúncia de que aqueles personagens são reais e estão bem próximos de cada leitor."


#4: "Uma colher de terra e mar" de Dina Nayeri
Sinopse: "Quando a menina Saba, de 11 anos, se vê em um carro rumo ao aeroporto de Teerã sem sua inseparável irmã gêmea, Mahtab, ela entende que há algo muito errado acontecendo. O ano é 1981. O Irã sente as transformações que a revolução islâmica trouxe, refletidas nos novos comportamentos e na rigidez do cotidiano. Sair do país é muito arriscado. Na sala de embarque, Saba vê sua irmã de relance, nos braços de outros pais. Decidida a descobrir o que está acontecendo e a não sair do país sem a irmã, Saba foge pelo saguão lotado, procurando respostas. A atitude da menina chama a atenção da polícia religiosa, os Mulás. Eles levam sua mãe para prestar explicações. As memórias daquele dia são confusas. Quando Saba volta para casa, sem nunca ter embarcado, todos, inclusive seu pai, consideram sua irmã e sua mãe mortas. Saba, não. Ela está certa que viu ambas entrarem em um avião rumo aos Estados Unidos. Em seu primeiro romance, a autora iraniana Dina Nayeri constrói uma narrativa forte, realista e cheia de nuances. Dina tece um Irã cheio de lendas, cores e costumes. A revolução islâmica torna a sociedade iraniana bem mais discreta, mas sua verdade permanece viva em sua cultura e alma. A personagem Saba cresce em uma aldeia rural produtora de arroz, no interior do país. Em uma paisagem de crenças milenares, onde o recato é um sacramento, a menina tenta entender o significado de ser tornar mulher. Casamentos forçados, violência e injustiças contra mulheres em nome da religião. Seria a feminilidade um pecado e a beleza, um crime? A sombra do desaparecimento de sua mãe e irmã torna esse processo ainda mais delicado. Saba tem certeza do que viu. Ela foi deixada para trás. Hoje, as duas moram na América e desfrutam de todos os luxos e liberdades de uma vida ocidental idealizada por ela. Esse fato alimenta ainda mais sua obsessão por fragmentos da cultura americana. Saba decora vastas listas de palavras em inglês e coleciona um tesouro ilegal: fitas de bandas de rock, seriados de TV americanos e revistas Life e Time contrabandeadas. Enquanto isso, do lado de fora, seu país ergue punhos fechados contra o demoníaco ocidente. Com o passar dos anos, Saba se torna uma exímia contadora de histórias. Em todas elas, Mahtab é protagonista. Graças aos retalhos de cultura amealhadas em sua coleção, Saba cria paralelos ocidentais para toda a angústia que vive em um país esmagado pela revolução. Se Saba não tem escolha, Mahtab é destemida e dona do seu nariz. Se Saba não sabe como agir, Mahtab é proativa e bem resolvida. Suas histórias cativam os aldeões, mesmo aqueles que acreditam que a outra gêmea está morta. A imaginação se torna a principal arma contra a opressão. Saba tem certeza de que sua vida pertence a um outro lugar, à America. Mas quantas agruras ela terá de viver antes de buscar a terra da liberdade? Ao final, não importa quantas colheres de terra e mar separam as duas irmãs. Elas estarão sempre unidas pelo coração."


#5: "Dançando com o inimigo" de Paul Glaser
Sinopse: "Rosie Glaser é uma jovem holandesa que transpira paixão, calor e alegria. Ela vive seus amores e suas dores com vontade e sua rebeldia a impede de parar no mesmo lugar. Rosie também vive numa época agitada e perigosa: a ascensão do III Reich. Sua herança judia vai levá-la ao maior dos infernos criado pelo homem, mas são sua força, resistência e otimismo que irão determinar seu destino. Dançando com o inimigo – O segredo de minha família durante o Holocausto é a história real de Rosie Glaser, tia do escritor Paul Glaser. Nascido na Holanda logo depois do fim da Segunda Guerra Mundial e criado em família católica, ele descobre a existência de Rosie e de sua herança judia paterna ao visitar o campo de concentração de Auschwitz, na Polônia, onde avista uma mala com seu sobrenome e, intrigado, começa a explorar esse segredo de família. Suas buscas o levam a levantar e reunir um rico material sobre sua tia: diário, fotografias, cartas e anotações, além de entrevistas pessoais e pesquisa de arquivos. Rosie era uma força da natureza: agitada, magnética e sedutora. Talentosa, dançava muito bem e logo tornou-se uma excelente e conhecida professora. Sua personalidade contagiante atraía muitos homens e alguns deles tiveram lugar em seu coração. Enquanto namorava e casava-se, tendo saído cedo de casa para morar com um piloto de avião de quem ficaria viúva em pouco tempo, ela via, mas ignorava os sinais que indicavam que sua bela trajetória seria brutalmente arrasada por uma conjunção política pavorosa cuja principal bandeira era o antissemitismo: o nazismo angariava simpatizantes numa Europa destruída e desestabilizada econômica e socialmente com o fim da Primeira Guerra Mundial e, logo depois, com a crise de 1929. Afinal, ela tinha raiz judia, mas não se preocupava porque não praticava a religião e as crenças judaicas. Os homens foram sua alegria, e ela adorava se encontrar em estado de enamoramento. Mas foram eles também sua ruína. Quando o nazismo ascendeu na Alemanha e Hitler iniciou a invasão da Europa tomando países como a Holanda, Rosie viu-se enrascada. Seu antigo amor e agora desafeto e ex-marido, Leo, dono da escola de dança onde dava aulas, era simpatizante antissemita e não suportava ver Rosie fora de seu controle. Ele foi o primeiro a denunciá-la à temida SS. Enquanto permanecia escondida, confiou em um amante e, por isso, foi novamente traída. Levada para uma série de campos de concentração, Rosie não perdeu a postura otimista. Na verdade, foi sua profunda autoestima, astúcia e carisma que a fizeram mais que sobreviver: em meio à hostilidade constante, ela seduzia oficiais e soldados com seus passos de dança, sua simpatia e educação, e terminava por obter posições e ocupações privilegiadas nos campos, usando esse fator para manter-se viva e salvar as vidas de outros tantos condenados. O livro alterna os relatos de Rosie em primeira pessoa com os de Paul, mostrando os caminhos que trilhou para devolver a vida dessa fascinante mulher. Logo após a guerra, Rosie apresentou queixa às autoridades contra aqueles que a traíram e a entregaram à polícia. Os relatórios dos policiais e numerosos depoimentos de testemunhas também acabaram integrando o arquivo dela. Dançando com o inimigo – O segredo de minha família durante o Holocausto mostra o que a força de caráter e o otimismo podem significar nas horas mais difíceis. Uma mensagem a ser passada adiante."


#6: "A arte de mentir" de Cícero Sandroni
Sinopse: "O jornalista e escritor Cícero Sandroni reuniu algumas das suas melhores crônicas em A arte de mentir, nova publicação da editora Rocco. A maioria delas foi publicada no Jornal do Commercio entre 1999 e 2003 e falam de “memórias de amigos que já partiram, uma ou outra alusão aos malfeitos da vida, sem vontade de ser a palmatória do mundo. Pequenos textos, talvez para serem lidos em uma noite de chuva”. Como gênero, a crônica agrada ao leitor habituado aos fatos diários do cotidiano através da imprensa e ao romance. Se a dor da gente não sai no jornal, as crônicas são o meio onde elas dariam um jeitinho. Já no primeiro texto, a literatura de Sandroni ferve, ligando referências e informações do mundo real, como todo bom jornalista, à sensibilidade do escritor. Defendendo a crônica, cita Machado de Assis, para quem: “O folhetinista, na sociedade, ocupa o lugar do colibri na esfera vegetal; salta; esvoaça, brinca, tremula, paira e espaneja-se sobre todos os caules suculentos, sobre todas as seivas vigorosas. Todo mundo lhe pertence; até mesmo a política.” Contrabalançando, o escritor também relembra Alceu Amoroso Lima, arrumando briga com o cronista Rubem Braga, ao dizer que “Uma crônica num livro é como um passarinho afogado”. É este tipo de leitura, com referências curiosas, críticas, pitorescas, salpicadas pelo bom humor e pela escrita leve e inteligente de Cícero Sandroni que encontramos nas mais de cem crônicas de A arte de mentir. A variada gama de personagens reais vão da esposa do escritor, se excedendo, ao ouvir fora do país a trilha de Caetano Veloso e Vinicius de Moraes em um filme espanhol, a lembranças ou nuances dos escritores Clarice (Lispector) e Fernando (Sabino), John Lennon, Aldir Blanc, Dom Helder (Câmara), Hélio Pellegrino, Zé Rubem, Lula, (Gabriel) Garcia Marques, o nariz de Michel Temer, Joel Silveira, para citar alguns. Os lugares: Brasil, Cuba, Paris, Davos... Das guerras à economia, da cozinha à arte, tudo passa pelo crivo do cronista. A arte de mentir é um livro para quem aprecia a boa escrita, o jornalismo, o mundo caminhando ao olhar aguçado de quem partilha a experiência, o repertório, a credibilidade e a sensibilidade com leitores ávidos do jornal. Deliciosamente selecionados, os textos acompanham bem um dia de chuva e bom café, para serem lidos e saboreados com a calma de que a leitura do jornal nem sempre usufrui. Discordando de Amoroso Lima, essas mais de cem crônicas reunidas na nova publicação da Rocco só podem estar muito mais para colibri esvoaçante. 

#7: "Cem verões" de Beatriz Williams
Sinopse: "1931. Dois jovens casais de namorados aproveitam a época em que as responsabilidades da vida adulta não começaram, entregando-se a romances sem se importar com as convenções sociais. O universitário Nick, que gostaria de seguir arquitetura, mas está fadado a assumir os negócios do pai, um empresário judeu, se apaixona por Lily, uma postulante a escritora. A companheira de infância de Lily é a sedutora Budgie, que namora o belo Graham, colega de time de futebol americano de Nick. 1938. Os dois casais voltam a se encontrar na temporada de verão em Seaview, uma Rhode Island, na costa leste dos Estados Unidos. Lily cuida de Kiki, sua irmã de seis anos de idade. Na localidade de veraneio, todas as atenções estão concentradas na chegada de Budgie e Nick, recém-casados. Graças ao marido, a alegre Budgie pode começar uma obra para reformar a casa de sua família e ser reintegrada ao grupo social do qual se distanciou. É Budgie também quem incentiva o ex-namorado, Graham, a aproximar-se de Lily, apesar dos boatos sobre Kiki ser filha da jovem e de Nick. Intercalando relatos do tempo de namoro dos quatro protagonistas com o momento em que voltam a conviver, a escritora Beatriz Williams se volta para os anos 1930, traçando um panorama da alta sociedade da época e, principalmente, da situação das mulheres da elite norte-americana de então. A futilidade de Budgie, uma socialite festeira, que gosta de reunir amigos em festas barulhentas, contrasta com a dedicação de Lily à irmã e sua busca de uma carreira literária, embora não tenha qualquer necessidade financeira de trabalhar. Enquanto a belíssima Budgie sempre atrai as atenções masculinas e procura garantir seu futuro pelo casamento, Lily já demonstra o desejo de uma vida própria, sem depender do dinheiro da família ou do marido. O responsável, Nick, é rejeitado pelo grupo, que não perdoa seu afastamento de Lily. Ao longo do verão, surgem indícios de que o casamento de Budgie e Nick está longe de ser feliz. A temporada é encerrada bruscamente com um desastre natural: o furacão que devastou a região em 21 de setembro de 1938, matando mais de 700 pessoas e derrubando casas e quase toda a cobertura de árvores local – a madeira foi reaproveitada para a reconstrução e o aquecimento de casas durante décadas, lembra Beatriz Williams em nota histórica que acompanha o romance. A fúria do vendaval é um elemento importante na narrativa já que, durante o cataclismo, os abismos sociais já não existem. O furacão é o prólogo de um novo momento para os personagens de Cem verões e para o mundo – meses mais tarde, estoura a Segunda Guerra Mundial, que viria abalar as tradições da sociedade ainda mais profundamente do que uma manifestação da natureza."

#8: "Com você" de Laurelin Paige
Sinopse: "Quando tudo parecia estar andando nos trilhos, seguindo a ordem natural dos relacionamentos saudáveis, Alayna Whiters precisa novamente lidar com suas obsessões. Agora, porém, a situação é um pouco diferente, já que ela possuo o amor correspondido (diferentemente do passado em que até ordem judicial foi expedida para mantê-la longe do ex). O que a atormenta então? No segundo livro da trilogia Fixed, iniciada com Por você, Laurelin Paige mostra a evolução do relacionamento entre Alayna Whiters e o bilionário Hudson Pierce numa trama que envolve sexo, desejo e superações. Desta vez, o romance recheado de paixão e sexo entre Alayna e o estonteante Hudson Pierce é pontuado por uma série de contratempos. Se não bastassem os fantasmas do passado que persistem em rondar os pensamentos, Alayna e Hudson tentam de todas as formas manter o relacionamento em harmonia. Tarefa difícil quando se tem em jogo a presença nada agradável da matriarca Sophia, a austera e egoísta mãe de Hudson e Mira, sempre disposta a interferir e estragar qualquer momento de felicidade alheia. Um misto de paranoia e emoções intensas aliada à traição. Mesmo com todos os avisos do próprio Hudson e da cunhada Mira para se manter longe de Celia, Alayna acredita que vai encontrar justamente na “patricinha” a cúmplice ideal pra desvendar os segredos e as atitudes de Hudson, que numa surpreendente inversão de papéis, começa a demonstrar atitudes semelhantes à “antiga” Alayna, sendo possessivo e dominador. Dúvida, culpa, segredos... Suposições, teorias e desconfiança. Tudo junto e misturado aliado a uma mente em constante “tratamento”. Alayna acredita que não tem a capacidade nem o merecimento de dividir o mesmo teto com alguém como Hudson Pierce – um homem bilionário e sedutor, absolutamente apaixonado e disposto a realizar todos os seus sonhos, inclusive sexuais. Mas a conexão física entre eles é vital e primordial. Aproxima, une, num nível tão profundo que Alayna finalmente é capaz de constatar que Hudson ficaria com ela mesmo com todos os erros e omissões. Independentemente de qualquer coisa, ela acredita, teria o seu apoio incondicional. Mas quando segredos vêm à tona, o relacionamento dos dois é posto à prova.

#9: "Os segredos de Ali" de Sara Shepard
Sinopse: "Quem acompanha a série Pretty Little Liars sabe sobre Alison DiLaurentis, que era a garota mais popular do colégio Rosewood Day até ser assassinada, e sua relação com Aria, Hanna, Emily e Spencer. Mas como era a vida das meninas antes de serem perseguidas pela pessoa conhecida como A? Em Os segredos de Ali, Sara Shepard volta no tempo para narrar a trama que funciona como uma espécie de prólogo da coleção de livros estrelada pelas adolescentes da Pensilvânia. Dessa vez, a autora dá voz a Courtney, a irmã gêmea de Alison cuja existência era desconhecida em Rosewood. Durante uma parte da infância, as irmãs Alison e Courtney foram melhores amigas: faziam tudo juntas e eram ligadas pelo forte laço que costuma existir entre gêmeos. Com o passar dos anos, entretanto, a relação das duas foi se tornando cada vez mais complicada. Alison atormentava, manipulava e pressionava Courtney de tal forma que ela acabou enviada a uma clínica para tratamento de doenças mentais. Com o objetivo de esquecer o passado, os Day-DiLaurentis alteraram o sobrenome e se mudaram para Rosewood, onde ninguém de fora da família saberia que eles tinham filhas gêmeas. Durante um período de visita em casa, Courtney executa um plano de vingança: toma o lugar da gêmea, convencendo os pais de que é Alison e fazendo com que eles levem a verdadeira Ali de volta à clínica. Para que ninguém descubra seu segredo, a nova Ali lê o diário da irmã e decide encontrar outras melhores amigas. É aí que entram Aria, Hanna, Emily e Spencer, que ficam encantadas com a oportunidade de serem populares. Entusiasmada com a chance de levar a vida normal com a qual sempre sonhou, Courtney constrói uma nova Ali, mas não desperdiça a chance de exercer seu poder sobre os outros, ainda que pague um preço bem caro por isso. Ela só não contava com o fato de seu pior pesadelo tornar-se realidade. Meses depois da internação, a irmã engana os médicos e consegue liberação para passar um período em casa. Embora os pais tentem manter a filha doente escondida de todos, a verdadeira Ali traça uma estratégia para garantir que Courtney nunca mais ocupe seu espaço, tanto na família quanto em Rosewood."

#10: "Véu da Morte" de Jenna Burtenshaw

Sinopse: "O véu que marca o limite entre vida e morte está se esfacelando. As almas perdidas estão nas ruas de Fume, a cidade cemitério, capital de Albion. O trabalho de Dalliah Grey começa a aparecer e a preocupação de Silas Dane com Kate Winters só aumenta. Em Véu da morte, o terceiro volume da saga Os Segredos de Wintercraft, Jenna Burtenshaw continua as incríveis aventuras de Kate Winters e Silas Dane. Sob o domínio da cruel Dalliah Grey, Kate é arrastada de volta para Fume e forçada a romper o Véu. A única maneira de Dalliah conseguir seu espírito de volta. As consequências deste ato são as mais terríveis, as almas perdidas estariam livres para vagar pelo mundo, espalhando terror e loucura entre os vivos. Agora é dever de Silas e Edgar Rill deterem Kate e impedirem os planos de Dalliah. Para não ser atrapalhada Dalliah Grey pretende o usar o poderio bélico do continente como reforço aos seus planos. Ao mesmo tempo que obriga Kate a usar o Wintercraft para romper o Véu, a vilã leva o exército inimigo até os portões de Fume. E os habitantes da cidade tem que enfrentar a Guarda Sombria e os soldados invasores, além das almas libertadas pelo Véu. Com mais este obstáculo, Silas e Edgar são forçados a buscar ajuda na cidade subterrânea e na prisão de Felldeep. E agora os proscritos e esquecidos de Albion se juntam à luta para salvar a nação de um destino terrível! Reparar o Véu não será uma missão simples e Silas está ciente que para isso ocorrer serão necessários sacrifícios. E a chave para o sucesso está no Wintercraft e na linhagem poderosa de Kate. Jenna Burtenshaw criou um universo único, uma cidade magnífica, recheada de segredos, intrigas e escuridão habitada por personagens cativantes. E apresentou aos fãs Kate e Silas, dois heróis relutantes que conquistaram os corações dos leitores. Véu da Morte é o final grandioso e explosivo para a saga Os Segredos de Wintercraft. Em quem você vai confiar quando o bem e mal estão aliados? 




#11: "Gladiador - A Batalha nas Ruas" de Simon Scarrow

Sinopse: "Simon Scarrow retoma a história do jovem aprendiz de gladiador Marcus Cornelius Primus com o segundo volume da série Gladiador: Batalha nas ruas. Vendido como escravo quando tentava vingar a morte do pai e libertar a mãe, escravizada, Marcus acaba sendo comprado por ninguém menos que Gaius Julius Caesar. Após salvar a vida da sobrinha de Caesar, Portia, que havia caído dentro da arena dos gladiadores, ficando à mercê de lobos vorazes, Marcus é alçado ao posto de guarda-costas na equipe de criados do imperador, mas esse posto é apenas uma fachada. Seu verdadeiro trabalho será trabalhar à paisana para garantir a segurança de Caesar, ameaçado por inimigos interessados em tomar o poder. Marcus tem, então, que conciliar o treinamento de gladiador e as tarefas impostas por Caesar com seu plano inicial: localizar o general Pompeius, antigo comandante do pai, e pedir-lhe que ajudasse a salvar sua mãe. A tarefa, no entanto, não é tão simples quanto parecia. Marcus descobre que seu verdadeiro pai é o escravo mais odiado e perigoso de todo o Império: Spartacus. Agora, além de não ter como salvar a mãe, deve manter sua identidade em segredo. Na estimulante aventura, tanto as habilidades físicas quanto a coragem, lealdade e inteligência de Marcus são postas à prova. Com Gladiador – Batalha nas ruas, Simon Scarrow, que antes de se dedicar à literatura foi professor de história em universidades britânicas, compõe uma rica descrição do cenário de intrigas políticas e brutalidade da vida na Roma Antiga."



#12: "As Últimas Cartas de Jacopo Ortis" de Ugo Foscolo

Sinopse: "Carregado de tintas autobiográficas, As últimas cartas de Jacopo Ortis é tido como o primeiro romance epistolar da literatura italiana. Nele, Ugo Foscolo (1778-1827) exprime toda a sua desilusão para com o naufrágio do sonho de uma Itália unificada sob Napoleão Bonaparte. O livro marca também a estreia da coleção Memórias do Futuro, organizada pelo tradutor, poeta e acadêmico Marco Lucchesi, que reunirá obras em prosa, clássicos inéditos ou pouco conhecidos no Brasil, mas que mantêm o frescor estético e a atualidade. Embora tivesse prometido dar fim à desagregação da Itália, então um amontoado de tiranias locais, Bonaparte optou por assinar o Tratado de Campoformio (1797), cedendo Veneza para os austríacos. Foscolo viu-se obrigado a deixar a cidade, refugiando-se nas redondezas de Pádua, onde deu início à escrita do romance. Assim, nos escombros de um país cujo nascimento parece ter sido abortado, sob o peso desse sonho em ruínas, Jacopo Ortis também se refugia no interior e escreve cartas ao amigo Lorenzo Alderani, procurando dar conta de tal desesperança. “Humana vida?”, ele escreve. “Sonho, enganoso sonho ao qual damos tão grande valor, assim como as mulheres tolas depositam a sua sorte em superstições e presságios!” É a memória ou, melhor dizendo, a nostalgia paradoxal por um futuro que não virá e a tristeza por um passado heroico fadado a não se repetir, ao menos para Jacopo, que tornam essas páginas tão lancinantes. Na aldeia em que está, próxima às colinas Eugâneas, ele conhece Teresa, por quem se apaixona. “Eu a vi, ó Lorenzo, aquela divina moça, e agradeço a você por isso. Encontrei-a sentada, pintando o próprio retrato. Levantou-se e cumprimentou-me como se me conhecesse (...).” Mas, a exemplo dos anseios políticos, os amorosos também não se consumam. O pai de Teresa, acossado por problemas financeiros, arranjou o casamento da filha com um marquês. Confrontado por essa nova desilusão, Jacopo viaja pela Itália enquanto, em suas cartas, reflete sobre a natureza, os rumos da História e seu caráter fugidio e a sua própria precariedade no âmbito de uma vida que parece sempre lhe escapar. Inspirado n’Os sofrimentos do jovem Werther, de Goethe, ainda que o romance de Foscolo carregue o mórbido signo do fracasso, seja político, seja amoroso, é inegável a força que ele retira disso. Se o destino de Jacopo soa tragicamente incontornável, suas reflexões acabariam por municiar aqueles que, depois, lutaram pela Itália, reafirmando não só a pátria tão sonhada, mas a própria vida em sua totalidade."


Quais desses livros vocês querem ler!
Comentem aí! E até a próxima ;) xx




*post não patrocinado

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