segunda-feira, 30 de março de 2015

Lançamentos Literários - Março/2015: Editora Companhia das Letras

Postado por Unknown às 20:41
Olááá, pessoalzinho!

Os lançamentos da Companhia das Letras são:


#1: "Escuta" de Eucanaã Ferraz
Sinopse: "A morte é o principal tema de Escuta. Suícidios, assassinatos e guerras surgem por vezes em cenas que parecem saídas de noticiários. É também significativo que uma das seções do livro tenha por título 'Memórias póstumas', dedicada 'à memória de todos os amantes/mortos em combate'. Agrupam-se ali textos que condensam os estados afetivos mais extremos. Para equilibrar esse quadro, uma das partes do livro se chama 'Alegria'. O leitor vê-se então arrastado por um feixe intenso de cores, vibrações e desejos. Há ternura e lirismo, mas também ironia e humor. Decididamente urbanos, os poemas percorrem uma vasta geografia, que tanto podem remeter ao extermínio e ao aniquilamento - Ruanda, Congo ou Líbano - quanto se voltar para um Brasil distante das capitais - Cruzeiro do Oeste, Nova Friburgo, Campos Altos, Leopoldina, Dores do Turvo. Neste livro, tomamos parte numa penetrante escuta do mundo. Alargando ao extremo os limites da expressão lírica, o poeta lançou-se ao encontro de experiências, cenas, fatos, personagens, palavras, e em tudo reconhecemos tempos e espaços contemporâneos construídos por uma voz singular. Assim, conjugam-se violência e delicadeza, veemência e construção, silêncio e tumulto, subjetividade e emoção social."


#2: "O mundo de Atenas" de Luciano Canfora
Sinopse: "Para o imaginário ocidental, a Atenas antiga representa muito mais que uma simpres cidade. O período que vai das reformas de Clístenes (508 a.C.) à morte de Sócrates (399 a.C.) teria consagrado um modelo universal, tanto político quanto cultural. Político pois se atribui a Atenas a invenção da democracia - ou seja, o sistema político mais difundido do mundo. Cultural pois a ela se credita a criação da filosofia, da história, do teatro, da literatura, da arte e da arquitetura: tudo, enfim, que é considerado 'clássico' e portanto incontornável. Luciano Canfora procura aqui restituir a cidade à sua história, estudar Atenas e seu tempo a partir dos textos primários, destituídos das camadas geológicas de interpretação e mito. O resultado é o desmanche da máquina retórica em torno do 'berço da democracia'. Com o recurso ao rico e variegado arsenal de fontes à disposição do historiador, o professor da Universidade de Bari demonstra que desde a Antiguidade vem se construindo um discurso engrandecedor dos feitos e instituições de Atenas - para fins e contextos diversos -, muitas vezes em franca contradição com os documentos que dão suporte a essas narrativas. E mais: ao fazer a leitura cerrada dos textos originais, o autor aos poucos revela que os principais críticos do sistema democrático foram os próprios intelectuais atenienses. No pano de fundo, a parábola dessa história é a acachapante derrota do império naval ateniense ante Esparta e o cataclismo no mundo grego daí decorrente, que permitiu a ascensão da Pérsia e afinal o triunfo do ideal monárquico realizado pela hegemonia macedônica: a primeira derrota da democracia."


#3: "Turismo para cegos" de Tércia Montenegro
Sinopse: "A vida de Laila está prestes a se esfacelar. Jovem aluna de artes plásticas, ela tem os planos interrompidos por uma doença degenerativa e incurável que vai lhe custar a visão. Conforme a cegueira avança, tarefas corriqueiras tornam-se desafios e tudo o que lhe era familiar precisa ser explorado e redescoberto. Assim, também há algo de novo no envolvimento com Pierre, um funcionário público aparentemente inexpressivo que irá cuidar de Laila com dedicação. Neste surpreendente romance de estreia, Tércia Montenegro tateia ps caminhos que afastam e aproximam os indivíduos, revelando, com linguagem poética, um fluxo sinuoso de incertezas e, acima de tudo, a voracidade pelo desconhecido que reveste tantos encontros humanos."


#4: "Histórias de fantasma para gente grande" de Aby Warburg
Sinopse: "Histórias de fantasma para gente grande é uma coletânea de nove textos do historiador da arte alemão Aby Warburg (1866-1929). Durante muitos anos, Warburg foi um intelectual para intelectuais: sempre lido na universidade, mas pouco conhecido fora dela, sobretudo no Brasil. Nos últimos anos, os estudos de Warburg têm se tornado cada vez mais influentes e seu pensamento vive uma onda de redescoberta em diversos países e idiomas. A publicação deste volume se insere nesse contexto. Os ensaios e palestrar foram selecionados pelo sociológo Leopoldo Waizbort, professor titular na Universidade de São Paulo. São textos produzidos entre 1893 e 1929 e abrangem toda a vida intelectual de Warburg: dos primeiros escritos até o último deles. São textos diversos, concebidos para cumprir requisitos universitários, comunicações em congressos, palestras ou mesmo rascunhos e esboços para uso estritamente pessoal. A cultura do Renascimento na Itália é o centro de gravitação do pensamento de Warburg. A partir dela, o autor avançou rumo a manifestações culturais da Antiguidade, estudou a Reforma Protestante, passou pelo Humanismo, pesquisou diversos países do Oriente e ainda teve fôlego para os indígenas norte-americanos, a arte do século XIX e até mesmo os selos postais do século XX. Historiadores da arte, antropólogos, filósofos, sociológos e historiadores, pesquisadores de cinema e imagem, psicólogos e filólogos, cientistas da religião - todos encontram - todos encontram neste livro farto manancial de pesquisa e atestam a crescente importância da obra inesgotável de Aby Warburg."


#5: "Corpo" de Carlos Drummond de Andrade
Sinopse: "Publicado em 1984, Corpo é um dos grandes livros da última fase de Carlos Drummond de Andrade. Com mais de oitenta anos de vida e cinquenta de carreira literária, o mineiro jamais se acomodaria - a força dos poemas reunidos neste volume é testemunhada do inesgotável talento para ajustar, numa poesia tão comunicativa quanto poderosa, grandes temas como o amor, a morte, o meio-ambiente e os afetos. Com posfácio da crítica e escritora Maria Esther Maciel, esta edição de Corpo é uma nova oportunidade para entrar em contato com a corrente sanguínea de uma poesia que, ainda hoje, irriga nossa melhor literatura."


#6: "Uma História da Ópera - Os últimos quatrocentos anos" de Carolyn Abbate e Roger Parker
Sinopse: "A ópera é uma das formas de arte mais extraordinárias dos últimos quatro séculos. Proibitivamente cara e irrealista por essência, representa no entando as paixões humanas com inigualáveis poder e drama. O livro de Carolyn Abbate e Roger Parker já nasce como clássico: desde o trabalho de Joseph Kerman, A ópera como drama, escrito na década de 1950 e ainda referência incontornável sobre o assunto, talvez o gênero não tenha recebido um tratamento de escopo tão ambicioso. Se o leitor especializado encontrará neste ensaio análises profundas, o leigo terá um guia que o conduzirá às várias facetas e períodos da ópera. Da corte dos Médici na Florença do século XVI até o presente, passando por Montevidi, Handel, Mozart, Verdi, Puccini, Berg e Britten, os autores traçam análises profundas dos contextos sociais, políticos e literários, das circunstâncias econômicas e das quase constantes polêmicas que acompanharam o desenvolvimento do gênero nos últimos quatro séculos. Isso sem descuidar da apreciação propriamente estética das óperas estudadas e do aspecto central e talvez definidor dessa forma de arte: as tensões entre palavra e música, personagem e intérprete. Impossível negar que há uma crise na 'produção' contemporânea, além da difícil questão do financiamento (a ópera, como negócio do entretenimento ou atividade econômica, não parece ser autossustentável). A audiência, no entanto, cresce e a ópera permanece criativa e florescente, com encenações originais e intérpretes talvez tecnicamente melhores do que jamais foram. A ópera, enfim, vive."


Gostaram de alguma obra? :)


*post não patrocinado

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